Numa perspetiva futura, o Spotify recomendará músicas conforme o humor do utilizador. A técnica deve funcionar por meio da observação da voz e do som ambiente em torno do utilizador. Assim, a inteligência artificial poderia recolher informações que permitiriam ao Spotify realizar recomendações mais precisas aos seus utilizadores.
    Por sua vez, para além de atuar como o streaming tradicional, esta aplicação adquirirá um feed de vídeos verticais semelhantes à aplicação TikTok, que acompanhe o catálogo de músicas da app. A nova função, chamada “Discover” (“Descubra”), aparecerá na barra inferior da tela. Contudo, esta só está disponível em versão beta, de testes.
    Outro foco principal do Spotify é expandir ofertas de serviços. Dois concorrentes do Spotify, a Apple Music e a Amazon Music, apresentam ambos um conjunto de subscrições que inclui outros serviços de streaming de media, tais como vídeos e audiobooks. Assim a expansão para o mercado de audiobooks, que pode também incluir contratos de exclusividade, permitiria aumentar a competitividade, sem requerer um grande investimento em infraestruturas. Tendo já algoritmos complexos de sugestões de conteúdo, expandir a oferta ao mercado do vídeo levaria o Spotify a disponibilizar um serviço mais “pessoal” do que a concorrência, algo que poderia aumentar a sua rentabilidade, pois estima-se que os audiobooks tenham grande popularidade com valores de 15 mil milhões de dólares previstos para 2027.